ORAÇÃO E AÇÃO
Prof. Raymundo Cortizo Perez, (Th.D.)
A oração não elimina a ação, nem esta elimina aquela. Ninguém melhor que Neemias soube valorizar uma e outra, como se pode observar nesta informação do próprio punho do governador da Palestina na época da reconstrução de Jerusalém: "Todos eles procuravam atemorizar-nos, dizendo: As suas mãos largarão a obra, e não se efetuará. Agora, pois, ó Deus, fortalece as minhas mãos" (Ne 6:9).
Dois grandes cristãos do século 16, um, protestante e alemão, e o outro, católico e espanhol, , escreveram frases semelhantes sobre o equilíbrio entre a ação e a oração. O mais velho, Lutero (1483-1546), dizia: É preciso orar como se todo o trabalho fosse inútil e trabalhar como se todo orar fosse em vão". O mais novo, Loyola (1491-1556), afirmava: "Devo orar como se tudo dependesse de Deus, trabalhar como se tudo dependesse de mim". Eu, costumo afirmar: a oração não substituí a ação, mas é uma ação insubistituível.
No amor de Cristo, Graça e Paz!
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